Antifascista, democrata, advogado defensor dos democratas acusados pelo regime ditatorial em Portugal, Arlindo Vicente foi uma figura destacada no combate ao Estado Novo, sobretudo nas décadas de 1930 a 1950. Engajado com a cena política antifascista, chegou mesmo a ser candidato à Presidência da República, tendo desistido a favor de Humberto Delgado (1958). Nascido em Oliveira do Bairro, distrito de Aveiro, o político foi também artista, pintor autodidata, vindo a dedicar-se exclusivamente à arte. É da arte no tempo desta figura, de importância histórica e cultural, que irá falar Carla Gonçalves, docente da Universidade Aberta e uma das oradoras convidadas das I Jornadas de História e Património de Oliveira do Bairro, focando-se na contextualização da sua arte.
Além da presença da Professora, que participará no painel “Identidade e Personalidades”, a própria Universidade Aberta é parceira nesta organização, através da ELO – Unidade Móvel de Investigação em Estudos do Local. António Moreira, coordenador científico da ELO, assume a supervisão científica e pedagógica das Jornadas.
As matérias em análise são, naturalmente, objeto de especial importância quando falamos do desenvolvimento dos territórios e, concretamente, do poder que o património tem no alicerçar de estratégias de desenvolvimento regional.
As Jornadas, que estão agendadas para os dias 18 e 19 de maio, são uma organização do Movimento Cívico Oliveirense e terão entradas gratuitas, decorrendo em Bustos e na Palhaça.
Esta iniciativa tem a sua estreia no Ano Europeu do Património Cultural, cabendo o seu encerramento ao investigador António Cruz Leandro.
A ação é creditada para professores de HGP e História e o programa completo pode ser consultado neste link.